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sábado, 12 de outubro de 2013

Aneurisma, uma doença silenciosa



Amigos, para quem ainda não sabe, após eu desconfiar que tinha uma "labirintite por estafa", médicos (neurocirurgiões) extremamente competentes do Hospital Santa Paula, por meio de uma tomografia, encontraram no lado esquerdo do meu cérebro, incidentalmente, um aneurisma de 1 cm.
 

Fiquei internado naquela mesma noite. Na sequência, exames complementares (mais "detalhistas") revelaram outros três menores. Ao todo, quatro: dois em cada lado do cérebro.
 

Foram 31 dias de internação... com duas cirurgias para "clipar" os aneurismas: uma no dia 17/set. (lado esquerdo do crânio) e outra no dia 24/set. (lado direito).
 

Além de "clipagem", há outra indicação menos invasiva: uma técnica endovascular. A decisão multidisciplinar recomendará uma ou outra, dependendo do caso.
 

Descobrir incidentalmente que se tem um aneurisma, é um sinal de sorte. Na maioria das vezes, no rompimento é que as pessoas descobrem (infelizmente, tarde demais). 

Tanto pela cirurgia quanto pela técnica endovascular, os aneurismas serão eliminados de uma vez por todas, ou melhor, o paciente será CURADO. Como ele tem vasos mais frágeis, acompanhará anualmente, para ver se outros surgirão. Mas é difícil isso acontecer.
 

Divido minha história com vocês não para dramatizar e/ou gerar polêmicas, mas por acreditar que é importante compartilhar experiências para poder informá-los sobre essa doença que é uma espécie de "bomba-relógio sem ponteiros". Qualquer um de nós pode ter um ou mais aneurismas no cérebro ou em outra parte do corpo. Contudo, se eles forem "desligados" antes, acabam.
 

Se há riscos para "desarmá-los"? Claro que sim. Porém risco maior é deixar que eles "sangrem".
 

Abração a todos e obrigado pela força!
 

Obs. 1: Deixo aqui uma matéria esclarecedora sobre o tema: http://drauziovarella.com.br/hipertensao/aneurismas/
 

Obs. 2: Para os amigos formados na área de saúde, indico os livros do meu médico. Basta procurar no site da Livraria Cultura, digitando o nome do dr. Paulo Henrique Pires de Aguiar.

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