Os Maias podem ter se enganado: às vezes, tenho a sensação de que o “mundo” acabou para mim entre agosto e setembro de 2013, naqueles 30 dias de internação, quando fui submetido a duas neurocirurgias de alto risco.
Morri, e meu purgatório particular é ter vindo parar neste tempo estranho. Não me reconheço nele, nem ele me reconhece mais.
Agora, somos dois estranhos.
Será que morrer é isso: passar para uma realidade paralela (e bem mais absurda que a anterior)?
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