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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Guerreiros de araque







Com os "defensores" de causas nobres e de grande estardalhaço, tenho algumas ressalvas. Muitas vezes, há os que defendem coisas maravilhosas à distância, mas desaparecem na hora de enfrentar uma questão importante local, como, por exemplo, um problema na rua, na casa ou no condomínio onde moram, um buraco na esquina, o farol que precisa ser colocado para evitar acidentes, uma criança que chora além do normal, um idoso que vive recluso, uma mulher que está sendo maltratada, um homossexual etc.

Ora, ser revolucionário de fachada, para mim, é “filhadaputagem”. Desculpem, mas é o que acho (e vejo muito disso por aí, infelizmente). Quem está disposto a brigar para melhorar o que de fato está errado tem que ter disponibilidade e coragem para causas de todos os tamanhos e tipos.

Há os guerreiros genuínos, claro. Porém o que mais se encontra é aquele que, para se sentir melhor do que realmente é, finge ser valente, “humano” e solidário com temas “midiáticos”. Agora, para assuntos mais próximos e também urgentes, nunca estão disponíveis, fogem, dão desculpas esfarrapadas, entram em pânico e se borram dos pés à cabeça.

Por isso, prefiro os ruins sinceros. Dos falsos bonzinhos (que se reproduzem pela internet numa velocidade espantosa), quero distância total. Já acreditei em alguns, não cairei mais nessa.

E antes que comecem a se manifestar os irônicos de plantão: não, não sou um bonzinho fajuto, mas também não sou um ruim hipócrita. Um exemplo de bondade, nunca fui, também nunca fingi ou quis ser santo. Mau? Cruel? Sim, de vez em quando, mas só com quem me provoca.

Fica o aviso!

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