Sou do tempo da Varig, quando serviam lanches, refeições e até vinho de qualidade nos voos (e para todas as classes).
Neste último que fiz para a Bahia, nem amendoim com guaraná serviram aos passageiros. Lá pelas tantas, passou um carrinho oferecendo lanches, refeições etc., mas pagos. Diziam no sistema de som:
“Mercado Latam para melhor servi-lo”.
Ah, para!
Que "diacho" é isso?
Os funcionários ofereciam aquilo intimidados. Só faltou gritarem:
“Eu podia estar roubando, matando, pedindo esmola... mas não, estou aqui, vendendo essas gororobas para enriquecer ainda mais a companhia, que já cobra até para carregar as malas de vocês, otários!”
Pois é...
Aliás, por falar nisso... os exaltados da classe média, que detestavam encontrar com pobres em avião, daqui a pouco ficarão ainda mais enfurecidos por terem que dividir o banco do ônibus, da lotação ou da garupa da moto-táxi.
E vamos em frente, porque, se não formos, nos empurrarão ladeira abaixo. A esculhambação é geral no país da chacota e da pilantragem. Ah, sim... também da milícia empoderada!
Vai um cafezinho aí, (e)leitor?
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