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sábado, 6 de agosto de 2016

Mundo sem arte

Fé e hipocrisia... Esse pregador (E. Dewey Smith, da House of Hope em Atlanta, Geórgia) dá um chute em muitos "rezadores" (de todo tipo) que se ajoelham para Deus, mas logo saem tacando pedra no próximo (em especial, nos homossexuais). 
O mesmo vale para outros hipócritas, que vivem atacando artistas, chamando-os de vagabundos, perdulários, viciados, degenerados, inúteis etc. 
Ontem, na abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, em um espetáculo com poucos recursos técnicos e muita criatividade/garra, o país sentiu um bom alívio, não? E, vendo aquilo, pensei muito nas perseguições atuais que a classe artística vem sofrendo no Brasil. Ora, se temos ainda algum "crédito" além fronteiras, devemos muito a uma infinidade de artistas talentosos/desbravadores, não a diplomatas, políticos, burocratas, empresários etc.
Pois bem, tiremos do mundo os tais "vagabundos, perdulários, degenerados, inúteis etc." e, como diz esse corajoso pregador, "vamos ver quantas canções poderemos cantar no próximo domingo". 
Apontemos, então, um período da nossa história (das cavernas até hoje) sem a arte... Sem crenças, religiões e afins, muitos povos sobreviveram e ainda sobrevivem muito-bem-obrigado em algumas partes do planeta. Sem qualquer expressão artística, desconheço.
Um bom domingo a todos!




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