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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Enfim, o fim...



Ontem, também era evidente/constrangedora a “crise de idade”... No Congresso e em outras esferas de poder, não surgem novas lideranças (ou são impedidas de surgir). Há deputados, senadores, juízes etc. que entraram e não querem mais sair do poder. Dezenas deles, no mínimo, devem ter viajado escondido na arca de Noé, ido ao funeral da Cleópatra ou ao batismo de Jesus. Se somarmos as idades, voltamos à pré-História. Desolador ver aquilo...

A verdade é que a tal superproteção tem se tornado um tiro no pé (dos próprios pais e da sociedade em geral), e isso já é estudado e debatido nas academias. No Japão, é pauta das políticas públicas do Estado desde os anos 1980. Se tem alguém que resolva por mim (mesmo que de forma errada), por que vou arregaçar as mangas?

É provável, então, que venha daí essa carência de gerações protagonistas da própria história. (Na França, Macron é uma boa “arejada” nessa toca de velhas ratazanas que não largam o poder nos quatro cantos do planeta.) Embora muitos se tornem arrogantes, no fundo, jovens atuais são medrosos e acomodados, não têm peito/fôlego para encarar a realidade como ela é. Cheios de freios, vivem no mundo virtual. Ali, sim, têm superpoderes, capas voadoras e o escambau. Envelhecem de corpo, mas ainda imaturos. 

Como tudo, há um preço a ser pago. Já estamos pagando. A fatura maior ainda virá, porque, cedo ou tarde, os “superpais” estarão enterrados. Aí é que eu quero ver. Ou melhor: NEM QUERO VER. (Como digo, se há vantagem em envelhecer, é saber que estamos mais perto do fim. O corpo, sim, mas a vida já não nos pesa tanto. Já estou nesse “estágio”, felizmente.) 

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