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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Mapplethorpe para maiores



Michelangelo e outros grandes gênios ampliaram horizontes da percepção humana. Não foram tão amados assim em vida. Não tão assumido quanto o seu rival Leonardo da Vinci, Michelangelo também era homossexual e as excentricidades do artista eram toleradas pela sociedade da época graças ao seu extraordinário talento. Ele e outros mestres estavam fora do tempo e do espaço. “Michelangelo, já idoso, ‘enquanto príncipes e pontífices rivalizavam em ofertas’ para ele, se tornava cada vez mais ensimesmado e mais exigente consigo mesmo. Escrevia poemas, e em algumas cartas escritas se vê que ‘quanto mais subia na estima do mundo, mais amargo e intransigente se tornava.’ Era amado e temido ao mesmo tempo, pois tinha um temperamento forte e não perdoava ninguém, superior ou inferior.” (Leia mais em: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=11&id_noticia=206020)

O temperamental Robert Mapplethorpe, na minha humilde opinião de fã de fotografia, fez o mesmo com suas lentes e modelos. Pornográfico e degenerado, diziam e dizem até hoje os puritanos. Ora, como a história sempre nos mostra que a voz do povo NÃO É a voz desse deus cujo filho dizem ter nascido hoje e foi executado por decisão da maioria em voto direto, que se danem as opiniões medíocres e geralmente equivocadas dos hipócritas! 

Quando estive em março deste ano em Nova York, quis muito, mas não tive tempo de ir ao estúdio de Mapplethorpe. Se eu voltar lá, será o primeiro lugar da minha lista.

Agora, felizmente, parece que o filme sobre a vida dele virá para o Brasil em 2019. Espero que sim.

Aqui, o trailer (se não tiver mente e olhos abertos, não assista):







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