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domingo, 8 de janeiro de 2012

Rio: "Mulheres sonharam cavalos"

Já comentei que por muito tempo fugi de espetáculos teatrais por achar tudo muito convencional, previsível e até mesmo desnecessário. Havia muito exagero, atores que faziam caras e bocas, grasnavam feito gralhas loucas em cena. Eram tudo, exceto "personagens". No cinema nacional tbém é comum ver direções/atuações desse tipo (bem diferente, por exemplo, das atuais produções hispânicas -- até mesmo portuguesas). Tvz essa nossa tendência ao "over" venha lá de trás; a Companhia Cinematográfica Vera Cruz trouxe muitos diretores e técnicos da antiga Cinecittà, com técnicas de dublagem em vez de som direto, certos exageros/vícios típicos dos artistas italianos... porém que ficam muito bem "neles" (apenas "neles"!). É provável que tenhamos absorvido esse modo afetado de encenar/filmar dos italianos. Tbém tem o teatro de revista, as vedetes, as chanchadas etc. Não, não sou pesquisador do assunto. Sei é que não gosto desse tipo de produto/obra. Assim como tbém não consigo me empolgar com a maiorida das produções hollywoodianas. De musicais, então, corro (cinema e/ou teatro).
No entanto, em 2011 voltei a me animar com algumas montagens teatrais: "Silêncio depois da chuva", de Gustavo Colombini, direção de Leonardo Moreira; "O melhor do homem", de Carlota Zimmerman, direção de Djalma Thurler...
E, mesmo à distância, tenho acompanhado os trabalhos (e a pesquisa cênica) de Ivan Sugahara. Ou melhor: a inquietação deste Artista. Curto arte que, como diria o Caio Fernando Abreu, "desrevela". Não sou de ficar contemplando nada. Sou "das cutucadas"... dadas e recebidas. No mais, me entedio. Prefiro uma boa dose de vodca pura. Deixo então a seguinte dica para quem estiver no Rio: MULHERES SONHARAM CAVALOS, com temporada prorrogada no Teatro Poeirinha, de 06/jan até 26/fev. Segue uma das críticas... (Clique na imagem para ampliar!)

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